Mais um dia comum, sem nada de especial. Chego a frente ao escritório e vejo que o marcador está marcando baixo nível bicombustível de cana, que causa menos fome no mundo do que o de milho.
Vejo que os frentistas estão ocupados e aguardo pacientemente. Logo em seguida, um carro encosta do outro lado da bomba em que eu aguardo ser atendido e, de dentro, sai uma mulher muito atraente e muito bem vestida.
Um dos frentistas, velho conhecido meu, termina afobadamente o atendimento que estava fazendo e segue correndo para atender a moça. Encaro o homem com meu caprichado olhar de reprovação, mas ele dá de ombros, tentando justificar que "aquele avião" tem prioridade.
Observo para ver se ela dá o telefone para o frentista ou, pelo menos, uns trocados e constato que o coitado fica sem nenhum dos dois.
Percebo algumas injustiças deste mundo. Procuro ser bem atendido pagando gorjetas de dois reais. Para ela ter um atendimento ainda melhor, basta ser mulher...
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Já recebi mensagens me cobrando se eu dava razão ao frentista ou não. Confesso que ele está certo e a conclusão é: "Não adianta dar gorjetas e é melhor economizar meus dois reais"
Um comentário:
azar o dele, hehehehe...
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