Esta história aconteceu na empresa que uma amigo trabalha. Um potencial grande cliente enviou um e-mail para o gerente de vendas e uma funcionária de vendas, com as especificações dos produtos que deveriam ser cotados.
  Esta operação era importante para a empresa, uma vez que seriam grandes compras realizadas mensalmente e teria um enorme impacto positivo no faturamento deste ano.
  Como todo bom brasileiro, o gerente de vendas deixou para preparar o orçamento depois do expediente. E a vendedora, como boa subordinada, foi embora pontualmente.
  Foi aí que começou a desgraça. O gerente predeu todos os e-mails do seu micro e a única cópia estava no webmail de sua funcionária. Desesperado, ligou para ela para pedir que retransmitisse o e-mail.
  Ao atender, a funcionária disse que não existiam micros disponíveis na academia e ela só voltaria para casa mais tarde. O gerente se desesperou e pediu para funcionária fornecer a senha para que ele mesmo fizesse isto.
  Iniciou-se o seguinte diálogo:
  [Gerente]- Me passa a senha do seu e-mail que eu me viro.
  [Funcionária]- Não. Aguenta um pouco que eu chego em casa e retransmito.
  [Gerente]- Vai ficar muito tarde e, apesar de e-mail corporativo não ter direito a privacidade, eu prometo que não vou ficar olhando nada. Só quero o e-mail do fulano para eu poder montar um orçamento caprichado.
  [Funcionária]- Não, por favor, aguenta só um pouco.
  [Gerente]- Eu prometo que não vou ficar fuçando. Passa logo a senha!
  [Funcionária]-..............
  [Gerente]- Olha... o seu emprego e o meu emprego está em jogo. Se dermos mancada com isto, nós dois estamos no olho da rua.
  [Funcionária]- Maconha...
  [Gerente]- O que????????
  [Funcionária]- Maconha...
  Moral da história: Não basta tomar cuidado com o conteúdo dos e-mails corporativos, tem que pensar duas vezes antes de definir a nova senha